terça-feira, 20 de julho de 2010

18/07/2010 - Uma noite para esquecer





Maxson Ariton


Hoje o dia começou bem! Tomei um café da manhã muito bom e voltei ao quarto para descansar: perfeito. Não fui almoçar para ter mais tempo de descanso, descansei bastante e me preparei para o espetáculo.

Partimos às 13h para o local do espetáculo, que não foi a mesma praça do espetáculo O Inspetor Geraldo. Foi outra praça de frente para um Shopping Center. Montamos tudo numa correria, para lá na frente termos tempo de nos preparar para o espetáculo. Só não contávamos com um vento insuportável que nos atrapalhou bastante e também nos fez atrasar a montagem.

Já com a passagem de som atrasada e a montagem do cenário também, tínhamos que correr para ver se terminávamos tudo a tempo de nos preparar para A Peleja. Mais um contratempo: foi Zelito que desapareceu na hora da passagem de som, atrasando mais ainda o que já estava atrasado.

Depois da passagem de som saímos correndo pro hotel, e por incrível que pareça chegamos no horário que tínhamos marcado chegar. Portanto tínhamos duas horas de preparação. Chegamos no hotel na hora prevista e também saimos na hora prevista, para uma noite inesquecível .

Chegamos na praça e o anfiteatro já estava lotado. Muita gente que assistiu O Inspetor Geraldo estava na praça. O espetáculo da noite começou com Zelito, e percebi pelas palmas das pessoas, que elas estavam afim de assistir ao espetáculo. Zelito tocou umas quatro músicas e logo em seguida assumimos a dianteira da noite. O espetáculo começou e não se conseguia ouvir o violão de Antônio Marcos. Pensei ser o retorno e não me preocupei. Quando entrei em cena, aí sim me preocupei. Não ouvia nada do que eu falava e comecei a escutar ruídos e microfonias. Mas para mais desgosto meu, isso não foi só comigo. Foi com todo o elenco. Esse problema durou o espetáculo todo. Os atores começaram a errar nos instrumentos. A noite que parecia, e que se insinuava, ser maravilhosa, começou a dar ares de ruim. Pra completar, meninos e mais meninos fazendo barulho. Pronto: noite “maravilhosa”!

Quando o espetáculo terminou percebi no rosto do elenco uma tristeza e um abatimento por não termos feito um grande espetáculo. É ruim quando você se prepara para algo e esse algo não vem ou é interrompido por falhas técnicas, e até mesmo falhas humanas, falha dos atores.

Pensei, logo depois do espetáculo, um título para este diário: Uma noite para esquecer.

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