Alex Peteka
Saímos de Camaçari por volta das nove horas e seguimos para Estância. Como de costume, nos perdemos umas poucas vezes e isso fez com que atrasássemos a nossa chegada. Chegamos e fomos direto para o hotel deixar as coisas e em seguida para o restaurante, e lá estava a pessoa que ia nos dar toda a assistência: Miriam. Enquanto uma parte do grupo almoçava, Ludmila, Dionízio e eu, fomos ao local da apresentação para resolver a instalação elétrica e não passar pelo problema que passamos em Camaçari.
Depois do almoço, os atores d´O Inspetor ficaram no hotel para dar uma ensaiada, enquanto eu fui até a praça fazer a instalação. Passei uma hora lá, e não resolvi nada. O eletricista não sabia onde tinha um ponto de energia mais próximo na praça. Depois de muito tempo, encontramos. A apresentação de hoje ficou para vinte horas e isso nos deu um pouco mais de tempo. Tudo estava tranqüilo, pois tínhamos um local coberto e a chuva que dava não impedia a montagem dos equipamentos. Montamos tudo bem cedo e logo concluímos. Zelito fez a abertura com um show de música e em seguida fizemos o espetáculo O Inspetor Geraldo.
Muita Gente foi assistir ao espetáculo. De início percebia a platéia um pouco tímida, mas com o passar do tempo eles foram se abrindo para o jogo. Quando terminou, muita gente repetia os textos do espetáculo. Acho que, a exemplo de Camaçari, conquistamos o público. Começamos a entrar no ritmo de caravana. Por outro lado, os atores do grupo estão muito debilitados. Dessa vez foi Rosi quem precisou ir ao hospital. Todos estão estranhando essa mudança brusca de temperatura. E a gripe está reinado no nosso meio.
Tem momentos em que desejo muito minha casa, mãe, esposa, filha... Mas é assim mesmo, abrimos mão de muitas coisas em prol de nossa arte.
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