sexta-feira, 9 de julho de 2010

03/07/2010 - “A beleza para aquele lugar.”






Alex Peteka

O dia começou com muita chuva. Muito cedo, a menina que estava nos produzindo em Salvador ligou para confirmar a apresentação d´O Inspetor Geraldo lá no Pelourinho. Fizemos nossos alongamentos diários e, em seguida, alguns foram descansar e outros foram ao trabalho.

Ainda chovendo, fui ao banco resolver algumas questões do grupo e minhas, pessoais. Rodei a Barra, mas nada de encontrar um banco. Chamei o motorista para ir comigo resolver isto de carro, já que não me era possível ir a locais mais distantes. Cheguei bem próximo do horário marcado para o almoço. Combinamos o horário da apresentação no Pelourinho.

Infelizmente não foi possível fazer a apresentação com toda a estrutura, pois chovia muito e não tínhamos muito tempo para esperar a chuva passar. Com relação ao espetáculo, não tivemos grandes problemas técnicos, mas acho que a gente estava um pouco desatento ao ritmo do espetáculo. Tinham momentos em que a plateia estava compenetrada a ponto de abstrair qualquer carro de som que viesse a passar ao seu lado dela.

Acho que precisamos tomar um pouco mais de cuidado com o final deste espetáculo. Acho que tem muita coisa solta e o tempo-ritmo do quinto ato está cansativo. Acho que o grande problema desse espetáculo só o ator pode resolver. Não adianta o diretor querer que a coisa saia da forma que ele imagina, já que na hora é o ator que está em cena. Por esse motivo precisamos resolver.

A plateia, em grande parte, era formada por moradores de rua. Era muito bonito ver aquela galera assistindo teatro. Tinha uma mulher que achava tanta graça!

Depois de concluída a apresentação, fomos dar uma volta pela cidade de Salvador. Fomos até o Mercado Modelo, grande ponto turístico da cidade. Passamos por vários locais: Elevador Lacerda, praças, Igreja do Senhor do Bonfim e outros. Saímos às 6h5 e fomos direto para o hotel fazer uma “reunião” e tomar banho para jantar. Dionízio propôs irmos ao Teatro Castro Alves assistir a peça Calígula, com direção de Gabriel Vilela, um dos grandes nomes do teatro brasileiro, e atuação de Thiago Lacerda. Foi muito bom assistir ao espetáculo. A direção de Gabriel Vilela fez-me repensar sobre o meu fazer teatral. Acho que fui contagiado com as falas de Dionízio.

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