terça-feira, 13 de julho de 2010
10/07/2010 - Um dia de Glória
Alex Peteka
O dia hoje começou um pouco desanimador. Muita chuva pela manhã e pouca esperança que ela passasse. Fui com o motorista até às TVs para tentar pegar as matérias que falavam sobre o projeto Rodovia Nordeste. Rodamos muito, pois a cidade é muito grande e o motorista não a conhece. Quando chegamos ao hotel já era hora de ir almoçar. Quando terminamos fomos para o local da apresentação. A chuva já tinha passado, mas mesmo assim estava um pouco receoso. Chegando ao local montamos toda a estrutura. Considero que foi a melhor vez em que montei a luz. Estava muito bem afinada!
Percebia que toda vez que ia montar a luz, nunca sobrava tempo para tomar banho antes do espetáculo. Desta vez fui preparado. Engraçado que foi o dia em que tivemos tempo de nos prepararmos para o espetáculo. Hoje foi tudo tranqüilo, com exceção do problema que deu, uma hora antes do espetáculo, na energia. Tive que resolver o mais rápido possível.
Quando Zelito começou a cantar, a arquibancada estava cheia de gente e percebi que não parava de chegar mais. Começou o espetáculo e o povo não parava de chegar, quando de repente olho ao lado e vejo muita gente em pé, em cima de bancos, invadindo o espaço da mesa de luz e som, para poder assistir ao espetáculo. Confesso que achava que não teríamos um grande público aqui, mas estava extremamente errado.
Hoje também foi o dia de rever a família, os conterrâneos e os velhos amigos. Fazia-se presente na platéia minha tia Rosângela e meu tio Marcos e uma penca de primos. Tinha também um camarada de Mossoró que, ao nos ver, ficou muito feliz por rever o povo de sua terra.
Com relação ao espetáculo, foi muito boa a apresentação. Só estando lá, para ter presenciado a essência do teatro. Era muito bom vê a platéia indo ao delírio ao assistir o espetáculo. Os olhos do senhor de Mossoró brilhavam. Pra falar a verdade, tudo começou no show de Zelito Coringa. As músicas estavam preparando o ambiente para, mais tarde, deixá-lo propício a abrir o coração. E foi o que aconteceu! Todos estavam abertos a viver intensamente o momento. Sim, a chuva nem deu sinal de vida.
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