sexta-feira, 2 de julho de 2010

05/06/2010 - Um dia, dois espetáculos





Maxson Ariton

Ontem, sexta-feira à noite, decidimos que iríamos adiantar a cidade de Assu, em nosso projeto Rodovia Nordeste de Teatro. Geralmente ficamos dois dias nas cidades do interior de cada estado, fazendo duas apresentações: uma no primeiro dia e outra no segundo. Infelizmente não tínhamos dois dias para fazer as apresentações em Assu, devido a um outro projeto que estamos envolvidos chamado Chuva de Bala no País de Mossoró.
Acordamos bem cedo para partir e fazer a primeira apresentação, logo pela manhã, na feira de Assu, onde provavelmente teríamos um bom público. Saimos daqui em dois carros pequenos, diferentemente de quando viajamos por longo tempo que vamos equipe e material em duas vans: em um dos carros fomos Rosi (como condutora), Alex, Antônio Marcos e eu. No outro carro foram Dionízio (como condutor), Ludmila, Zelito e Madson. Todos bastante cansados.
Chegamos na entrada da cidade por volta de oito e meia da manhã. E confesso que nem vi o tempo passar. Dormi a viagem inteira e só acordei com um barulho dentro do carro. Entramos na cidade, já Procurando uma padaria para tomarmos o café da manhã. Compramos pão e fomos de encontro a uma prima de Alex, que nos esperava no centro da cidade. Apanhamos a prima de Alex e enfim fomos para a casa da tia dele, onde ficaríamos o dia inteiro.
Nove horas da manhã, e estávamos tomando um café delicioso, preparado especialmente para o grupo, pela tia de Alex que já está “acostumada” a assistir aos nossos espetáculos. E mais uma vez assistiu ao “O Inspetor Geraldo”. Depois do café trocamos de roupa, nos maquiamos, nos alongamos, nos aquecemos e fomos pra ”feira”.
Ao chegar na feira lembrei-me que já tínhamos apresentado o próprio Inspetor naquele local, e inclusive eu quebrei um dedo do pé depois da mesma apresentação há alguns anos atrás.
Não demoramos muito a arrumar o espaço cênico, afinal não levamos nossa estrutura de som, e muito menos a estrutura de luz, pois tanto a primeira como a segunda apresentação foram feitas na luz do dia.
Tudo pronto para o espetáculo e o que faltava era o público, que como é de costume, em uma feira, estava fazendo compras nas barracas. Madson, Alex e eu fomos convidar o público a assistir o espetáculo. Como Madson e eu estávamos com as vozes um pouco cansadas, e nós falamos um pouquinho a mais n´O Inspetor, pedimos que Alex fizesse o convite (nossa senhora do céu!) foi uma vergonha. Ninguém deu ouvidos a minúscula voz de Alex, e então decidimos voltar e começar logo o espetáculo com o público que já estava na roda.
Começamos o espetáculo e confesso que no início senti a ausência do equipamento de som, senti falta do auxilio do microfone, principalmente por causa de um trio elétrico que estava incomodando o espetáculo. Depois de um tempo parece que acostumei e peguei o embalo, mas no início tive que forçar um pouquinho mais o abdômen.
A apresentação decorreu sem mais problemas, e acho que coletivamente foi um bom espetáculo, mas individualmente penso que o grupo não teve uma manhã muito feliz. Terminada a primeira etapa de nossa jornada demos um intervalo para o almoço.
Algumas horas de sono, uns “cremosinhos”, e um café de tarde, foram o suficiente para recarregar as energias. Todos devidamente arrumados, partimos em cortejo até a praça onde seria apresentado o espetáculo. Dessa vez não precisamos convidar o público, pois já tínhamos um bom número de pessoas na roda.
O espetáculo da tarde sim, acho que foi bom tanto no coletivo como no individual. O público se divertiu e os atores também, tudo fluiu muito bem. O que não gostei do espetáculo da tarde foi o mesmo trio elétrico que apareceu pela manhã, que resolveu dar as “caras” também pela tarde.
Assim que terminamos a apresentação só fizemos trocar de roupa e nem ficamos para jantar em Assu. Voltamos imediatamente e jantamos em casa, em Mossoró.
Missão cumprida!

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