sexta-feira, 9 de julho de 2010

04/07/2010 - A mercê da chuva.

Alex Peteka

Estamos em Camaçari, cidade do estado da Bahia. Pela manhã, cedo, ainda em Salvador, fizemos um alongamento, mas com convidado: Zelito Coringa. Como era de esperar, o Zé começou a fazer tudo errado, e logo concluiu a sua participação dele.

Partimos para Camaçari, segunda cidade dessa etapa do projeto. Desta vez o número de problemas foi maior. Chegamos no horário previsto e logo fomos montar a estrutura. Depois de tudo montado, a mesa de luz não funcionou, alguns microfones começaram a dar problemas, e de repente a mesa de som também parou. Lembrando que faltava pouco tempo para a apresentação.

Foi um pandemônio, tudo estava dando errado. O coitado de Zelito começou a passar mal e foi levado para o hospital. Dionízio propôs apresentarmos sem a estrutura de som e luz, já que nos era impossível montar.

A cada trégua que a chuva dava, o público se aproximava. Quando percebi, uma grande multidão estava esperando a chuva passar para poder assistir ao espetáculo. Começamos o espetáculo e todo mundo se aproximou. No início do meu texto de abertura, a chuva volta com tudo. Muita gente corre e outras ficam com seus guarda-chuvas. O cenário da platéia era muito bonito. Aquela gama de gente disposta a assistir ao grupo.

Fim de um dia muito cansativo. Voltamos para a casa onde estamos hospedados. A casa fica à beira-mar, propiciando uma bela paisagem. Quando eu pensava que tudo tinha se resolvido, a gente não encontra local aberto para comermos. Termina que o grupo todo vai jantar num bar, e ao chegar lá, a dona diz que de comida só tem 10 completos. Dionízio, Marcos, Zelito e eu decidimos não comer. Peguei logo uma pipoca e refrigerante. O Zé já estava bem melhor, só queria dormir, pois estava com muito frio.

Ao chegarmos a casa, tivemos o grande trabalho de tirar toda a estrutura do carro, para podermos retirar as malas d´O Inspetor. Fomos depois das duas horas da manhã.

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