sexta-feira, 2 de julho de 2010

16/06/2010 – Olhe a chuva





Jamille Ruana

Depois de um breve descanso após o almoço O Pessoal do Tarará estava de volta à praça do Teatro Alberto Maranhão para mais uma apresentação: “A Peleja do Amor no Coração de Severino de Mossoró”.
O processo de montagem do cenário e de toda a estrutura para o espetáculo exige mais de cada um. Há muitos detalhes a serem observados e a maioria das pessoas que compõem o grupo está nesse espetáculo. Ao mesmo tempo em que todos estão na montagem, devem ter tempo para a passagem de som, e logo em seguida para a própria preparação do personagem o que demora muito tempo, o que nos faz correr contra ele. 18h. Todos se preparando para abrilhantar a noite, e o público já à espera d´O Pessoal do Tarará. 18h20. O espetáculo começa: Severino, Roxana, Cristiano e os demais, envolvem o público em um laço de amor... e chega a chuva, o que faz parar o espetáculo por duas vezes, por alguns minutinhos. Minutinhos que passaram logo e que não fizeram o público pensar em desistir de continuar ali, em nenhum momento, pois estava envolvido pela história. Cabia aos atores o cuidado com a emoção da platéia, para que nada fosse, literalmente, por água abaixo. Fim do espetáculo. É perceptível a satisfação e alegria do público que não demonstrou arrependimento em ter ficado até o fim. Dever cumprido, hora de por a mão na massa novamente: desmontar todos os equipamentos de som, luz e cenário. Daqui a pouco estávamos no hotel, outra vez no 225, para uma última conversa, antes da nossa partida. A reunião foi bastante breve: alguns comentários sobre o dia, sobre o decorrer dos espetáculos, e só. No dia seguinte muito cedo estaríamos refazendo as malas para voltarmos a Mossoró.

17/06/2010 - Voltando para casa
Jamille Ruana

Às 7h estávamos prontos, à espera do ônibus para retornarmos a Mossoró. O ônibus atrasou um pouco e estava chovendo, o que tornou a viagem de volta bastante aconchegante. Eu falei aconchego? O trabalho não terminou por aí. Ainda havia muito a ser feito: ao chegarmos em Mossoró fomos ao teatro, deixamos toda a estrutura para “O Inspetor Geraldo”, fomos à sede do grupo descarregar o restante dos equipamentos, pegamos nossas malas e fomos para casa, dispostos para às 14h estarmos na praça do teatro para uma apresentação d´O Inspetor Geraldo. É! A vida daqueles que compõem O Pessoal do Tarará é assim: cheia de sacrifícios. Sacrifícios para os que vêem de fora, pois para nós, não passa de amor e dedicação pelo que fazemos.

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