quinta-feira, 1 de abril de 2010

31/03/2010 O som não estava bom








Dionízio do Apodi

Tinha certeza de que teríamos um público, hoje, bem maior do que o que conquistamos ontem, na praça do Banco do Nordeste. E assim foi. Depois de uma tarde de montagem de som e luz, tivemos mais uma vez a abertura da noite com Zelito Coringa. Como é bom tê-lo perto de nós, com suas canções, que realmente falam ao coração e às entranhas da alma. Engraçado é quando ele começa a bater na máquina de datilografia que sai som.
Estamos crescendo em relação ao público, e amanhã espero um público maior que hoje, sempre de forma crescente. Mesmo assim, o público do projeto, aqui em Fortaleza está pequeno, e não é nem sombra do que tivemos em Mossoró e Aracati. Mas nada com um dia atrás do outro, e a tranqüilidade de saber que é isso mesmo. Há dias em que apresentamos para multidões, e outro em que apresentamos para pouca gente. O teatro é assim em tudo. A vida é assim. Como diz padre Nelson, personagem de Paulo Autran em Hilda Furacão: “meu filho a vida é como esse mar. Um dia está revolto, em outro está calmo. E é assim. Na vida tudo muda”.
Pedi a Alex para montar a luz inteira hoje, já que ontem montamos apenas a metade. Mas a baixa do espetáculo de hoje, O Inspetor Geraldo, foi a qualidade do som, que estava muito distorcido. Estamos com uma desvantagem em Fortaleza, que é deixarmos a mesa de som de lado do palco, e não frontal. Isto prejudica a equalização do som por parte de Camila, responsável por este trabalho. Precisamos ter um tempo maior de testes também. Amanhã começaremos toda a montagem bem mais cedo, para encerrarmos nossa passagem por Fortaleza, com muita qualidade.
Vale ressaltar a qualidade de nossos equipamentos de som, que são de ponta. Os microfones não falham, são dos melhores, e é por isso mesmo que temos que explorar todas as possibilidades que este equipamento pode nos oferecer.

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