01/04/2010 Fortaleza não foi bom

Dionízio do Apodi

Definitivamente, não deu. Encerramos a nossa passagem por Fortaleza sem conseguir mobilizar um grande público para as nossas apresentações, e sem apresentar um grande espetáculo. Fizemos o máximo possível. Corremos muito, nos esforçamos, montamos nossa estrutura nos três espetáculos, com o maior carinho e maior esperança de termos um grande encontro com o público. Não foi possível. Os grupos de teatro de Fortaleza não apareceram, o público comum apareceu em pequeno número, não tivemos uma nota em nenhum jornal da capital cearense, e assim cumprimos a nossa agenda em Fortaleza.
Depois, volta e meia ouvíamos alguém dizer que não veio porque não deu por isso, não sabia, etc, etc, etc. Depois tudo é fácil. Tão cedo não retornaremos a Fortaleza, porque temos muitos projetos pela frente, mas de nossa passagem desta vez ficou o aprendizado, a prática em montar a estrutura para as próximas etapas do projeto, a mulher que subiu em nosso palco e tirou a roupa, enquanto Zelito abria a noite cantando, o bêbado que queria subir no palco e acabar com a apresentação, dos vigias do Centro Cultural do BNB que ficavam atrapalhando com seus walk talks barulhentos no meio das cenas de silêncio, os técnicos de Fortaleza (do Centro Cultural) que queriam que tudo começasse mais cedo e terminasse mais cedo para irem embora. Foi muito complicado. E não foi bom, apesar do carinho que recebemos por parte de uns poucos presentes.
Mas a vida é assim. E agora teremos uma folga amanhã, devido ao feriado da Sexta-Feira da Paixão, e no sábado seguimos para Piripiri, no Piauí, onde espero que o público esteja pronto e disposto para se encontrar com o teatro. Que Piripiri seja alegre como é pronunciar seu nome. Até o sábado!