terça-feira, 6 de abril de 2010
05/04/2010 – A Peleja debaixo do sol
Dionízio do Apodi
Acordamos às cinco horas, para às seis da manhã já sairmos para preparar a apresentação de Piripiri, que estava marcada para ontem, e que a chuva atrapalhou. Chegamos no Mercado da cidade, e montamos a estrutura de palco e som. Não havia a necessidade de montar luz, porque o sol às oito horas, quando começamos, já era muito forte.
Foi uma apresentação diferente. Não podíamos demorar muito com o texto, com as pausas dele, mas deu para curtir. A cada dia Camila está dominando mais o som, mesmo sem ter passado por uma capacitação, por falta de tempo mesmo, e isto já dá uma qualidade muito boa ao espetáculo. O espetáculo aconteceu debaixo de um sol forte, mas com a maior parte do público na sombra, numa distância maior do que a ideal, mas foi bom. Os microfones permitem isso. O grupo tem o poder de alcançar multidões.
Os taxistas não gostaram muito de termos pego o espaço deles no mercado, para fazermos o nosso espaço cênico, não. Reclamaram da Prefeitura, mas em pouco tempo tudo se acertou, e tivemos uma manhã corrida, cansativa, de muita perda de líquido, mas agradável. Como diz Rodrigo Santoro: “O que não mata enriquece”. E é isso que faz tirarmos proveito, enquanto artistas, de uma apresentação que acontece debaixo de um sol forte. Sem contar que também tiveram pessoas da platéia que não procuraram sombra, e passaram o espetáculo inteiro no sol, acompanhando A Peleja do Amor no Coração de Severino de Mossoró, por mais de uma hora.
Depois da apresentação, passamos pelo hotel, banho, preparação, e já partimos para Teresina, onde ficaremos até a quinta-feira, apresentando os espetáculos. Mas hoje não tem. Servirá para descansarmos um pouco. Em Teresina faremos todas as apresentações no bairro do Dirceu, em frente ao Teatro João Paulo II. Terça-feira faremos O Inspetor Geraldo às 20h, quarta-feira será a vez d´A Peleja do Amor às 20h, e na quinta-feira realizaremos duas sessões do espetáculo O Pulo do Gato, às 19h e às 20h, na sala de ensaios do próprio teatro. Como O Pulo do Gato é um espetáculo mais intimista, optamos por fazê-lo em local fechado, mas de acesso gratuito, como é o projeto. Que Teresina seja tão boa conosco como foi da última vez que estivemos aqui, em novembro de 2008. Boas recordações temos.
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