Dionízio do Apodi
Hoje nos preparamos mais cedo para a apresentação do espetáculo A Peleja do Amor no Coração de Severino de Mossoró, em Piripiri. Pela primeira vez iríamos ter um tempo para prepararmos o elenco para a apresentação, porque nos últimos dias temos disponibilizado todo o tempo para montagem de som, palco e luz. São ossos do ofício. É o saldo de quem investe em estrutura para uma equipe pequena. Mas estamos nos acostumando, e aos poucos já estamos ganhando mais agilidade no montar e desmontar tudo.
Tudo caminhava para terminarmos em tempo recorde, e ainda teríamos mais de duas horas para o início do espetáculo, quando desaba uma chuva sobre Piripiri, que passa praticamente a noite inteira. As vezes parava, ficávamos animados, mas em menos de dez minutos lá vem água de novo. Ainda ensaiamos umas músicas do espetáculo, já que estávamos errando muito nas últimas apresentações, mas não deu. Era muita chuva.
Foi frustrante desmontarmos a estrutura mas em poucos minutos a alegria e bom humor tomaram conta de todos, e ao guardarmos todo o material foi a maior festa dos atores. Tava todo mundo brincando. Foi um dia cansativo, mas divertido para o grupo.
Mesmo com chuva, algumas pessoas ainda se arriscaram a chegar até a praça de eventos para conferir se haveria ou não a apresentação. Então resolvemos fazer na manhã seguinte, para que a cidade não deixasse de acompanhar o outro espetáculo.
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